Pau-brasil, árvore também chamada ibirapitanga, fornece madeira pesada e dura, muito durável, utilizada na fabricação de arcos de violino. Antigamente comum no litoral brasileiro, era usada na produção de um corante vermelho, chamado brasilina. Sua altura varia entre 6 e 15 m e seu tronco é relativamente fino. Nela baseou-se o primeiro ciclo econômico da História do Brasil - e já em 1605 foi editado o Regimento do Pau-Brasil, determinando medidas de proteção. Hoje, a árvore corre risco de extinção.
Classificação científica: família das Leguminosas. A espécie é Caesalpinia
echinata.
Pau-brasil (história), árvore abundante, durante o século XVI, na mata atlântica brasileira, da qual era extraída uma resina utilizada na Europa como tintura.
Constituiu o primeiro produto de exportação sistemática para Portugal, sendo por seus comerciantes redistribuído para outros países.
Foi explorado por portugueses e, inicialmente, também por franceses, em feitorias (entrepostos comerciais) no litoral, num sistema de escambo com os indígenas. Esses derrubavam as árvores, desbastavam e traziam as toras à feitoria, recebendo em troca objetos de metal, utensílios diversos e miçangas.
A partir da segunda metade do século XVI a extração do pau-brasil foi suplantada por outros produtos, embora tenha havido carregamentos até o século XIX.
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